A Faculdade de Medicina da Bahia na Época de Nina Rodrigues
Antonio Carlos Nogueira de Brito
Resumo
Durante alguns períodos da vida de Nina Rodrigues como lente de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Bahia, são exibidas descrições sinópticas dos óbices apresentados ante o ensino de Medicina Legal em 1891 e 1896 e do planejamento do ensino médicos nos anos de 1902, 1903 e 1905, além da exibição de estampas narrativas que representavam o rudimentar planeado arquitetônico do edifício da Faculdade. Mostram-se aligeirados informes das tentativas de
melhoramentos da então acanhada edificação, de construção pesada e de interior mal dividido nos anos de 1882, 1884, 1885, 1891, 1902 e 1903, além de considerações sobre as obras de um novo e amplo prédido da Faculdade, edificado após violento incêndio, em 1905, e inaugurado em 31 de janeiro de 1909. Aprouve ao destino, que Raymundo Nina Rodrigues não tivesse a fortuna de assistir o término das construções da moderna Faculdade de Medicina da Bahia e do hodierno gabinete de Medicina Legal, pois faleceu em Paris, em 17 de julho de 1906, em um quarto do Nouvel Hotel, 49, rue La Fayette, antiga rue Charles X. Tão logo o vapor nacional Bahia, transportando o preparatoriano Nina Rodrigues, procedente da província do Maranhão, fundeou no porto da Bahia, em 9 de março de 1882, dirigiu-se aquele estudante, no dia seguinte, à Faculdade de Medicina da Bahia, de posse dos documentos precisos, para matricular-se no curso médico. Tais manuscritos inéditos do tirocínio escolar das disciplinas de instrução secundária realizada na sobredita província, além de outros documentos, foram descobertos pelo autor, os quais foram inclusos à petição dirigida por Nina, em 10 de março de 1882, ao diretor Conselheiro Francisco Rodrigues da Silva, requerendo que fosse matriculado na primeira série do curso de medicina, a qual foi referendada, não obstante a revista Gazeta Médica da Bahia, de agosto de 1906, informar que Nina estudou no Rio em 1882. Dado a lume este artigo, ainda não foram encontradas pelo autor na Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia, as fontes primárias e secundárias referentes ao tirocínio discente de Nina Rodrigues. Outrossim, não obstante o interesse e empenho, em busca incessante, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em atenção ao pedido do autor, formulado ao diretor
daquela Escola, solicitação reiterada pelo diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia, ainda não foi localizada naquela instituição a documentação relativa ao acadêmico Nina Rodrigues nos anos de 1882, 1883 e 1887, período em que lá estudou e colou grau em Medicina pela Faculdade do Rio, em 1887. Além da constatação, na Faculdade de Medicina da Bahia, de vácuos no acervo historiográfico respeitante ao aluno Nina, comprovou-se a privação de bibliografias da lavra do cientista, onde deitou sabença. Não obstante as escassas fontes sobre Nina Rodrigues, o autor abeberou-se de material de pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia: livros de atas da Congregação e alguns volumes das Memórias Históricas da Faculdade de Medicina da Bahia. Do acervo do autor, foram estudados três volumes da Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia e exemplares da Gazeta Médica da Bahia. O mesmo acredita que obras científicas de Nina Rodrigues poderão ser perlustradas, em breve, quando proficientes especialistas concluírem a restauração dos milhares de corrompidos volumes da Biblioteca da Faculdade de Medicina da Bahia.
Palavras-chave: Faculdade de Medicina da Bahia, fatos mais notáveis, edifício da Faculdade,época de Nina Rodrigues,
melhoramentos da então acanhada edificação, de construção pesada e de interior mal dividido nos anos de 1882, 1884, 1885, 1891, 1902 e 1903, além de considerações sobre as obras de um novo e amplo prédido da Faculdade, edificado após violento incêndio, em 1905, e inaugurado em 31 de janeiro de 1909. Aprouve ao destino, que Raymundo Nina Rodrigues não tivesse a fortuna de assistir o término das construções da moderna Faculdade de Medicina da Bahia e do hodierno gabinete de Medicina Legal, pois faleceu em Paris, em 17 de julho de 1906, em um quarto do Nouvel Hotel, 49, rue La Fayette, antiga rue Charles X. Tão logo o vapor nacional Bahia, transportando o preparatoriano Nina Rodrigues, procedente da província do Maranhão, fundeou no porto da Bahia, em 9 de março de 1882, dirigiu-se aquele estudante, no dia seguinte, à Faculdade de Medicina da Bahia, de posse dos documentos precisos, para matricular-se no curso médico. Tais manuscritos inéditos do tirocínio escolar das disciplinas de instrução secundária realizada na sobredita província, além de outros documentos, foram descobertos pelo autor, os quais foram inclusos à petição dirigida por Nina, em 10 de março de 1882, ao diretor Conselheiro Francisco Rodrigues da Silva, requerendo que fosse matriculado na primeira série do curso de medicina, a qual foi referendada, não obstante a revista Gazeta Médica da Bahia, de agosto de 1906, informar que Nina estudou no Rio em 1882. Dado a lume este artigo, ainda não foram encontradas pelo autor na Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia, as fontes primárias e secundárias referentes ao tirocínio discente de Nina Rodrigues. Outrossim, não obstante o interesse e empenho, em busca incessante, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em atenção ao pedido do autor, formulado ao diretor
daquela Escola, solicitação reiterada pelo diretor da Faculdade de Medicina da Bahia, da Universidade Federal da Bahia, ainda não foi localizada naquela instituição a documentação relativa ao acadêmico Nina Rodrigues nos anos de 1882, 1883 e 1887, período em que lá estudou e colou grau em Medicina pela Faculdade do Rio, em 1887. Além da constatação, na Faculdade de Medicina da Bahia, de vácuos no acervo historiográfico respeitante ao aluno Nina, comprovou-se a privação de bibliografias da lavra do cientista, onde deitou sabença. Não obstante as escassas fontes sobre Nina Rodrigues, o autor abeberou-se de material de pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia: livros de atas da Congregação e alguns volumes das Memórias Históricas da Faculdade de Medicina da Bahia. Do acervo do autor, foram estudados três volumes da Revista dos Cursos da Faculdade de Medicina da Bahia e exemplares da Gazeta Médica da Bahia. O mesmo acredita que obras científicas de Nina Rodrigues poderão ser perlustradas, em breve, quando proficientes especialistas concluírem a restauração dos milhares de corrompidos volumes da Biblioteca da Faculdade de Medicina da Bahia.
Palavras-chave: Faculdade de Medicina da Bahia, fatos mais notáveis, edifício da Faculdade,época de Nina Rodrigues,
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