Gazeta Médica da Bahia, No 1 (142)

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OS ACADÊMICOS DE MEDICINA E OS 200 ANOS DA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA (I): DA CRIAÇÃO DA ESCOLA EM 1808 À PARTICIPAÇÃO NA GUERRA DO PARAGUAI (1864-70)

Ronaldo R. Jacobina, José Castellucci, Emerson Pinto, Eliane Maria Noronha Melo

Resumo


A historiografia tradicional acostumou-se a valorizar a atuação dos grandes dirigentes e personalidades de renome nos fatos que marcaram a história. Em se tratando dos 200 anos da Faculdade de Medicina da Bahia é verídico se pensar que catedráticos, lentes e professores titulares foram memorados como protagonistas de todos os episódios desse período, na maior parte das publicações. O presente artigo, todavia, apoiado nos princípios que norteiam a moderna historiografia, busca nos estudantes, como agentes coletivos ou em seus destaques individuais, atuações significativas em acontecimentos, tais quais a epidemia de cólera morbo que assolou o Recôncavo baiano em 1855/56 e a Guerra do Paraguai (1865-1870). Nesse último evento, a pesquisa ressalta nomes como os de José de Teive Argollo e José Alves de Melo, jovens estudantes cujas atuações foram dignas de condecorações e menções honrosas,mas que praticamente não haviam sido descritas em publicações científicas, até então. Outro destaque foi o registro de um acadêmico desde a fundação da Escola Tropicalista Bahiana, Antônio Pacífico Perreira, sempre lembrado como redator e catedrático.
Palavras-chaves: História da Medicina Baiana, estudantes de Medicina, Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA.

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