Avaliação dos Modelos de Prontuário do Paciente nos Hospitais Universitários e de Ensino do Brasil
Fábia Gama Silva
Resumo
Nas últimas décadas, a tecnologia da informação beneficiou a área médica proporcionando a formulação do Prontuário Eletrônico do Paciente, com objetivo de melhorar a qualidade da assistência à saúde. Não obstante toda evolução tecnológica, a maioria dos serviços de saúde no Brasil, especialmente da área hospitalar, encontra-se desatualizada. O prontuário do paciente geralmente é um dos últimos a ser informatizado, seja por problemas financeiros, culturais, como resistência à informática por parte dos possíveis usuários, ou até mesmo por questões legais e éticas. Objetivo: avaliar os modelos de prontuário do paciente existentes nos Hospitais filiados à Associação Brasileira de Hospitais Universitários e Entidades de Ensino. Desenho do estudo: estudo de série de casos. Materiais e Métodos: a amostra foi constituída por 105 modelos de prontuários, desses 28 foram perdidos (porque as instituições não enviaram os prontuários), restando para avaliação, 77 modelos, enviados por igual número de Hospitais filiados à ABRAHUE. Cada modelo de prontuário e seus respectivos formulários foram avaliados recebendo cada qual um escore diretamente proporcional à presença de informações completas nesses documentos. Resultados: as regiões Sul e Sudeste enviaram maior número de modelos de prontuários, 41 (53,3%) dos 77 recebidos. O tipo de prontuário predominante foi em papel, 71 (92,2%) e nenhum era eletrônico. Na análise dos escores do “Prontuário Consolidado”, o máximo esperado era 20, a média foi de 10,9 (± 3,1) com limites de 4 e 17 e mediana 11,0. O estado com melhor avaliação da qualidade de prontuários foi Goiás e com pior análise foi Sergipe. A média dos escores do Formulário de Medicina Interna do Adulto nos Hospitais Públicos foi de 25,02 (± 10,15), enquanto nos filantrópicos foi de 18,5 (± 9,29) p
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