143 ANOS DA GAZETA MÉDICA DA BAHIA
Antonio Carlos Nogueira Britto
Resumo
É desenvolvida uma linha do tempo concernente aos mais notáveis sucessos da Medicina e celebrados médicos durante
o ano de 1866, período da publicação da prestigiosa e histórica Gazeta Médica da Bahia. É exibido esboço histórico da
Gazeta Médica da Bahia, desde o seu surgimento, evoluindo até o ano de 1934, quando sua publicação foi interrompida,
até que, por feliz empreendimento de Aluizio Prata, tornou a ser levada a lume durante 1966 a 1972, com um número
avulso em 1976. Em julho de 1973, Rodolfo Teixeira, eterno apaixonado pelo arauto Gazeta Médica da Bahia, coadjuvado
por Eurydice Pires de Sant’Anna, ilustrada professora da Escola de Biblioteconomia, empreendem, com inaudito afã,
a reimpressão da primeira série do periódico médico, abrangendo o período de 1866 a 1874, volumes I ao VII, (1 de
agosto de 1873 a 31 de julho de 1874 – N. 145 a 168). No ano de 1984, os professores Eurydice Pires de Sant’Anna e
Rodolfo Teixeira, elaboram o precioso Índice Cumulativo (1866-1976) da Gazeta Médica da Bahia. Exaustivo e
extraordinário trabalho de pesquisa foi levada a efeito por Luciana Bastianelli por meio de coleta de informações da
Gazeta Médica através do País, recuperando completamente os seus 73 volumes e digitalizando as imagens de todos os
tomos para CD-rom. Pela luzentíssima iniciativa de José Tavares Neto, atual e operoso diretor da Faculdade de Medicina
da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no largo do Terreiro de Jesus, foi levado a lume a novel
Gazeta Médica da Bahia, número 1, ano 138, volume 74, janeiro a junho de 2004. A publicação da glamorosa Gazeta
Médica da Bahia perdura até os dias atuais. No ano de 2008, no azo das solenizações do Bicentenário da instalação do
primaz ensino médico na capitania da Bahia e no Brasil, todos os números da Gazeta Médica da Bahia, de 1866 a 1976,
foram incluídos no site do venerando periódico médico, http://www.gmbahia.ufba.br, graças ao apoio decidido de
Aldina Barral, e ajuntados aos volumes, a partir de 2004. As novéis e encantadoras edições desde 2004 têm como
Editor José Tavares-Neto, as quais, além dos tomos anteriores, podem ser consultadas por palavra-chave, ano, autor
ou título. O primeiro número do jornal médico remonta à data de 10 de julho de 1866, publicado por uma associação
de facultativos. Os estudos dos médicos da Escola Tropicalista Bahiana, assim designada quase uma centúria mais
tarde, José Francisco da Silva Lima, Otto Edward Henry Wucherer e John Ligertwood Paterson, ensejaram a fundação
do referido histórico e afamado periódico da medicina brasileira no século XIX. A publicação médica teve como seus
fundadores sete insignes médicos Ludgero Rodrigues Ferreira, Antonio José Alves, Antonio Januario de Faria, Manoel
Maria Pires Caldas, José Francisco da Silva Lima, John Ligertwood Paterson, Otto Edward Henry Wucherer e o
moço acadêmico de Medicina, Antonio Pacifico Pereira; e Virgilio Climaco Damazio, seu primeiro diretor. Enfatizouse,
no referido ano, os trabalhos de Wucherer que versavam, dentre patologias outras, sobre a sintomatologia do
envenenamento ofídico e, ao depois, discorreu sobre a maneira de identificar cobras venenosas e o tratamento das
mordeduras dos ditos ofídios. Já Silva Lima registou na Gazeta Médica da Bahia, em 1866, dois casos de envenenamentos
por um vegetal brasileiro: “Envenenamento de duas pessoas pela trombeteira (Datura arborea). A Gazeta Médica da
Bahia divulgava, desde a sua criação, imensa quantidade dos mais variados trabalhos da medicina daquele tempo:
observações clínicas, relatórios de cirurgia, obstetrícia, ginecologia, pediatria, oftalmologia, otorrinolaringologia,
ortopedia, medicina legal, estudos de psicopatologia forense, necropsias, relatórios epidemiológicos, assuntos
concernentes a ética médica, ação de fármacos, helmintologia, lições inaugurais de cursos, notícias, obituário, etc.
Palavras-chave: Instalação da Gazeta Médica da Bahia, 143 anos da GMBahia, Escola Tropicalista Bahiana.
o ano de 1866, período da publicação da prestigiosa e histórica Gazeta Médica da Bahia. É exibido esboço histórico da
Gazeta Médica da Bahia, desde o seu surgimento, evoluindo até o ano de 1934, quando sua publicação foi interrompida,
até que, por feliz empreendimento de Aluizio Prata, tornou a ser levada a lume durante 1966 a 1972, com um número
avulso em 1976. Em julho de 1973, Rodolfo Teixeira, eterno apaixonado pelo arauto Gazeta Médica da Bahia, coadjuvado
por Eurydice Pires de Sant’Anna, ilustrada professora da Escola de Biblioteconomia, empreendem, com inaudito afã,
a reimpressão da primeira série do periódico médico, abrangendo o período de 1866 a 1874, volumes I ao VII, (1 de
agosto de 1873 a 31 de julho de 1874 – N. 145 a 168). No ano de 1984, os professores Eurydice Pires de Sant’Anna e
Rodolfo Teixeira, elaboram o precioso Índice Cumulativo (1866-1976) da Gazeta Médica da Bahia. Exaustivo e
extraordinário trabalho de pesquisa foi levada a efeito por Luciana Bastianelli por meio de coleta de informações da
Gazeta Médica através do País, recuperando completamente os seus 73 volumes e digitalizando as imagens de todos os
tomos para CD-rom. Pela luzentíssima iniciativa de José Tavares Neto, atual e operoso diretor da Faculdade de Medicina
da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no largo do Terreiro de Jesus, foi levado a lume a novel
Gazeta Médica da Bahia, número 1, ano 138, volume 74, janeiro a junho de 2004. A publicação da glamorosa Gazeta
Médica da Bahia perdura até os dias atuais. No ano de 2008, no azo das solenizações do Bicentenário da instalação do
primaz ensino médico na capitania da Bahia e no Brasil, todos os números da Gazeta Médica da Bahia, de 1866 a 1976,
foram incluídos no site do venerando periódico médico, http://www.gmbahia.ufba.br, graças ao apoio decidido de
Aldina Barral, e ajuntados aos volumes, a partir de 2004. As novéis e encantadoras edições desde 2004 têm como
Editor José Tavares-Neto, as quais, além dos tomos anteriores, podem ser consultadas por palavra-chave, ano, autor
ou título. O primeiro número do jornal médico remonta à data de 10 de julho de 1866, publicado por uma associação
de facultativos. Os estudos dos médicos da Escola Tropicalista Bahiana, assim designada quase uma centúria mais
tarde, José Francisco da Silva Lima, Otto Edward Henry Wucherer e John Ligertwood Paterson, ensejaram a fundação
do referido histórico e afamado periódico da medicina brasileira no século XIX. A publicação médica teve como seus
fundadores sete insignes médicos Ludgero Rodrigues Ferreira, Antonio José Alves, Antonio Januario de Faria, Manoel
Maria Pires Caldas, José Francisco da Silva Lima, John Ligertwood Paterson, Otto Edward Henry Wucherer e o
moço acadêmico de Medicina, Antonio Pacifico Pereira; e Virgilio Climaco Damazio, seu primeiro diretor. Enfatizouse,
no referido ano, os trabalhos de Wucherer que versavam, dentre patologias outras, sobre a sintomatologia do
envenenamento ofídico e, ao depois, discorreu sobre a maneira de identificar cobras venenosas e o tratamento das
mordeduras dos ditos ofídios. Já Silva Lima registou na Gazeta Médica da Bahia, em 1866, dois casos de envenenamentos
por um vegetal brasileiro: “Envenenamento de duas pessoas pela trombeteira (Datura arborea). A Gazeta Médica da
Bahia divulgava, desde a sua criação, imensa quantidade dos mais variados trabalhos da medicina daquele tempo:
observações clínicas, relatórios de cirurgia, obstetrícia, ginecologia, pediatria, oftalmologia, otorrinolaringologia,
ortopedia, medicina legal, estudos de psicopatologia forense, necropsias, relatórios epidemiológicos, assuntos
concernentes a ética médica, ação de fármacos, helmintologia, lições inaugurais de cursos, notícias, obituário, etc.
Palavras-chave: Instalação da Gazeta Médica da Bahia, 143 anos da GMBahia, Escola Tropicalista Bahiana.
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