MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EM PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS (HTLV)
Isadora C. Isadora, André L. André, André Oliveira, Adriana Dourado Dourado, Gloria O. Orge, Néviton Castro, Valeira G. Bittencourt, Silvana P. Giozza, Aurélia F. Porto, Edgar M. Carvalho
Resumo
O vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) é considerado um retrovírus de baixa patogenicidade, já que poucos
pacientes progridem para mielopatia associada ao HTLV ou paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e leucemia/
linfoma de células T (ATLL). Entretanto, indivíduos infectados podem apresentar outras manifestações clinicas. O
objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de manifestações clínicas em indivíduos infectados pelo HTLV.
Variáveis sócio-demográficas, dados de questionários de função urológica, disfunção erétil e escalas neurológicas
foram coletadas de 407 pacientes. A média de idade foi de 46,02 anos, 59% eram mulheres e 58,4% foram encaminhados
de bancos de sangue. Após avaliação das escalas neurológicas, 60 (16,1%) pacientes foram classificados como HAM/
TSP, 251 (67,3%) como assintomáticos e 62 (16,6%) como portadores de neuropatia oligossintomática (EDSS 1,0 ou
1,5). Bexiga hiperativa estava presente em 102 (25%) pacientes e disfunção erétil em 75 (44,9%) dos pacientes
masculinos. 191 (46,9%) pacientes queixaram-se de artralgias e 45 (11,1%) tinham sinovite. Bexiga hiperativa,
disfunção erétil, artralgia e sinovite foram mais freqüentes nos pacientes com EDSS=1.0-1.5 do que nos pacientes
com EDSS=0 (p
pacientes progridem para mielopatia associada ao HTLV ou paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e leucemia/
linfoma de células T (ATLL). Entretanto, indivíduos infectados podem apresentar outras manifestações clinicas. O
objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de manifestações clínicas em indivíduos infectados pelo HTLV.
Variáveis sócio-demográficas, dados de questionários de função urológica, disfunção erétil e escalas neurológicas
foram coletadas de 407 pacientes. A média de idade foi de 46,02 anos, 59% eram mulheres e 58,4% foram encaminhados
de bancos de sangue. Após avaliação das escalas neurológicas, 60 (16,1%) pacientes foram classificados como HAM/
TSP, 251 (67,3%) como assintomáticos e 62 (16,6%) como portadores de neuropatia oligossintomática (EDSS 1,0 ou
1,5). Bexiga hiperativa estava presente em 102 (25%) pacientes e disfunção erétil em 75 (44,9%) dos pacientes
masculinos. 191 (46,9%) pacientes queixaram-se de artralgias e 45 (11,1%) tinham sinovite. Bexiga hiperativa,
disfunção erétil, artralgia e sinovite foram mais freqüentes nos pacientes com EDSS=1.0-1.5 do que nos pacientes
com EDSS=0 (p
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