MODALIDADES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM TERAPÊUTICA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO BRASIL
Jackson M.L. Costa, Ana Cristina R. Saldanha, Diego Nasciento, Gilmara Sampaio, Franklin Carneiro, Eduardo Lisboa, Lorena M. Silva, Aldina Barral
Resumo
A leishmaniose tegumentar (LT) é representada por um grupo de doenças com características clínicas e
imunopatológicas distintas. Vários fatores podem interferir nessas diferenças, destacando-se a resposta imune do
hospedeiro e os inerentes ao parasita Leishmania, que podem aumentar ou atenuar o seu poder patogênico. No
Brasil, os principais agentes da LT são a L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis. Em relação às formas clínicas,
destaca-se a leishmaniose cutânea (LC), mucosa (LM), cutânea difusa (LCD) e a disseminada (LD). A LC é a forma
mais comum, apresenta-se com uma ou várias lesões ulceradas, tem predileção por áreas expostas do corpo. A LM
ocorre concomitante ou anos após quadro de LC em 2 a 5% dos casos e pode progredir para destruição da mucosa
nasal. A LCD é considerada rara caracterizando-se por nódulos e lesões em placas infiltradas de maneira difusa pelo
tegumento, em pacientes anérgicos a antígenos de Leishmania. A LD apresenta inúmeras lesões acneiformes,
papulosas e ulceradas, às vezes associadas a sinais e sintomas como febre, perda de peso, calafrios e astenia,
sugerindo disseminação hematogênica do parasita. O diagnóstico é clinico e laboratorial, utilizando-se exames
imunológicos (intradermorreação de Montenegro, sorologia) e parasitológicos (esfregaço das bordas da lesão, biopsia
com anatomopatológico, imuno-histoquímica, cultura em meios artificiais, inoculação em animais experimentais e
mais recentemente a reação de cadeia de polimerase/PCR). No tratamento utilizam-se drogas como os antimoniais
pentavalentes (Sb+5), anfotericina B e as pentamidinas. O critério de cura é clínico.
Palavras-chave: leishmaniose cutânea, cutânea disseminada, cutânea difusa, mucosa, doença endêmica, clínica,
diagnóstico, terapêutica, Brasil.
imunopatológicas distintas. Vários fatores podem interferir nessas diferenças, destacando-se a resposta imune do
hospedeiro e os inerentes ao parasita Leishmania, que podem aumentar ou atenuar o seu poder patogênico. No
Brasil, os principais agentes da LT são a L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis. Em relação às formas clínicas,
destaca-se a leishmaniose cutânea (LC), mucosa (LM), cutânea difusa (LCD) e a disseminada (LD). A LC é a forma
mais comum, apresenta-se com uma ou várias lesões ulceradas, tem predileção por áreas expostas do corpo. A LM
ocorre concomitante ou anos após quadro de LC em 2 a 5% dos casos e pode progredir para destruição da mucosa
nasal. A LCD é considerada rara caracterizando-se por nódulos e lesões em placas infiltradas de maneira difusa pelo
tegumento, em pacientes anérgicos a antígenos de Leishmania. A LD apresenta inúmeras lesões acneiformes,
papulosas e ulceradas, às vezes associadas a sinais e sintomas como febre, perda de peso, calafrios e astenia,
sugerindo disseminação hematogênica do parasita. O diagnóstico é clinico e laboratorial, utilizando-se exames
imunológicos (intradermorreação de Montenegro, sorologia) e parasitológicos (esfregaço das bordas da lesão, biopsia
com anatomopatológico, imuno-histoquímica, cultura em meios artificiais, inoculação em animais experimentais e
mais recentemente a reação de cadeia de polimerase/PCR). No tratamento utilizam-se drogas como os antimoniais
pentavalentes (Sb+5), anfotericina B e as pentamidinas. O critério de cura é clínico.
Palavras-chave: leishmaniose cutânea, cutânea disseminada, cutânea difusa, mucosa, doença endêmica, clínica,
diagnóstico, terapêutica, Brasil.
Texto Completo: PDF