Gazeta Médica da Bahia, No 2 (142)

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O CUSTO DA ASMA GRAVE PARA O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE E PARA AS FAMÍLIAS

Rosana Franco, Hisbello Campos, Emanuel C. Sarinho, Alcindo Cerci Neto

Resumo


A asma persistente grave não controlada traz grande impacto nos custos diretos e indiretos tanto para o Sistema Único da Saúde como para os pacientes e familiares. O objetivo deste artigo de revisão foi o de fazer uma atualização sobre o tema. O acesso à saúde é um direito e uma necessidade básica do cidadão tornando-se cada vez mais importante fazer avaliações econômicas que indiquem se os sistemas de saúde trabalham de modo adequado. Como a asma é uma doença crônica de grande prevalência em nosso país, seu controle inadequado a nível de saúde pública gera desperdício de recursos e de vidas. Infelizmente o acesso ao atendimento e medicamentos necessários para asma não é feito com eqüidade no Brasil. Assim, a doença representa um grande problema, principalmente para uma parcela significativa da população carente e portadora da forma grave da doença, privada do acesso ao atendimento e aos medicamentos preventivos. Os resultados do estudo de custo efetividade do ProAR, descritos neste artigo, mostram como um esforço conjunto entre médicos e gestores pode reduzir desperdícios de recursos e oferecer oportunidade para um sistema de saúde mais eficiente. A melhoria da saúde da enorme população de asmáticos no Brasil pode contribuir para o crescimento econômico, tornando os indivíduos aptos ao trabalho e aumentando a produtividade com redução do custo que a doença representa para toda sociedade.
Palavras chave: Asma, custos diretos e indiretos, custos familiares, programas da asma.

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