Gazeta Médica da Bahia, No 2 (138)

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Relatório Acerca do Estado Sanitário da Província da Bahia Durante o Ano de 1864, Elaborado pelo Inspetor da Saúde Pública e Enviado ao Presidente da Junta Central de Higiene Pública, Sendo Remetido, Mediante Cópia, ao Presidente da Província

José de Goes Siqueira, Antonio Carlos Nogueira Britto

Resumo


Pela primeira vez, saiu à luz na Gazeta Médica da Bahia, em 25 de fevereiro de 1867, um relatório do Inspetor de Saúde Pública da província da Bahia, Dr. José de Goes Siqueira, acerca do estado sanitário da dita província, relativo ao ano de 1866. Cento e trinta e sete anos depois, o volume nº 74 da recém-lançada Gazeta Médica da Bahia publica, na íntegra, os manuscritos originais, valiosos e inéditos, que registram uma exposição concernente às condições sanitárias da mesma Província acerca do ano de 1864, período anterior, portanto, à publicação de 1867. O estado sanitário da província da Bahia é considerado mais satisfatório se comparado ao do ano de 1863, mormente pelo não aparecimento das epidemias de cólera e febre amarela. Todavia, em 1864, as febres intermitentes benignas e graves, a febre tifóide, as febres catarrais, as diarréias, a varíola e a coqueluche são as moléstias mais prevalentes e a tuberculose pulmonar e a sífilis produzem mais vítimas. Na população do interior e no povoado do Rio Vermelho e na capital, as febres palustres endêmicas, não convenientemente combatidas, deixam nos indivíduos graves seqüelas. Para sanar tais doenças são propostas medidas sanitárias tais como drenagem e escoamento de esgotos e águas estagnadas. Estudo é feito sobre o abastecimento de água pela Companhia do Queimado, cujas águas podem ser usadas independente do emprego de filtros.
Palavras-chaves: Relatório, estado sanitário, província da Bahia, Inspetor da Saúde Pública, ano de 1864.

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